Com esclerose múltipla, Beth Gomes assumiu a liderança com folga aos 56 anos de idade
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/08/2021, às 14h23
Atleta mais velha da delegação brasileira, Beth Gomes não se intimidou com o título longevo e bateu um recorde histórico nos Jogos Paralímpicos de Tóquio; na primeira tentativa do lançamento de disco, ela já bateu a pontuação de todos os outros competidores, sendo a última a competir e garantindo o ouro.
Contudo, não interrompeu os lançamentos e continuou atirando os discos, atingindo 17,62 metros, novo recorde mundial na categoria.
O recorda anterior também pertencia a ela, sendo 16,89m, quase um metro a menos. A vantagem surpreendeu a então líder Iana Lebiedieva, que conquistou a medalha de prata com 15,48m.
Beth está com 56 anos e já progride de maneira impressionante nos últimos anos da trajetória esportiva: competindo na classe F53, ainda que seja considerada nativamente F52, para deficiências mais agudas, sagrou-se campeã mundial no disco em Dubai e no parapan-americano no Peru em 2019.
A atleta, natural de Santos, no litoral paulista. possui todo o lado esquerdo do corpo paralisado em decorrência da esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula, reaparecendo periodicamente em surtos capazes de acometer partes do corpo.
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