O caso aconteceu no início de 2019 e na ocasião as restrições ao porte de armas foram repensadas no país
Caio Tortamano Publicado em 27/08/2020, às 16h55
Em março de 2019, um supremacista branco entrou atirando em duas mesquitas, durante celebrações tradicionais islâmicas, matando 51 pessoas na Nova Zelândia. Agora, o homem foi sentenciado à prisão perpétua sem o direito de recorrer da decisão em liberdade, sendo transferido imediatamente para a cadeia.
O atentado chocou a Nova Zelândia, que tem índices baixíssimos de violência. De acordo com o portal G1, o autor se disse inicialmente inocente, e só assumiu o crime depois de meses. Além das mais de 50 mortes, ele ainda foi condenado por outras 40 tentativas de homicídio.
A ação foi parcialmente transmitida ao vivo em uma rede social, onde o homem também deixou um manifesto apoiando supremacistas brancos e líderes racistas. Os atentados ocorridos em mesquitas na cidade de Christchurch foram realizados com armas semi automáticas, geralmente utilizadas por militares.
O crime levou as autoridades neozelandesas a endurecerem o controle de armas de fogo no país, que anteriormente eram mais brandos. O juiz do caso, Cameron Mander, do Tribunal Superior de Christchurch, afirmou que “Seus crimes são tão perversos que mesmo que ele seja mantido na prisão até a morte, isso não esgotará a punição e a sentença que eles exigem". Nunca antes na justiça do país a pena foi aplicada.
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