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Notícias / Arqueologia

Fóssil de pinguim-de-crista de 3,36 milhões de anos é encontrado na Nova Zelândia

Descoberta revela que os animais tinham um visual tão colorido quanto os atuais, porém seguiam dieta diferente

Ingredi Brunato Publicado em 12/08/2020, às 13h44

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Imagem ilustrativa de pinguim-de-crista - Domínio Público
Imagem ilustrativa de pinguim-de-crista - Domínio Público

No artigo publicado recentemente na revista científica Proceedings of the Royal Society B, um time de pesquisadores revela a descoberta de fósseis de pinguins de 3,36 milhões de anos. Eles foram encontrados na Ilha do Norte, na Nova Zelândia

Os fósseis estavam incrustados em rochas ao longo de uma zona costeira da ilha, e fazem parte de um gênero de pinguim-de-crista existente até hoje, chamado Eudyptes. Os pesquisadores têm a esperança de usar os achados para descobrir mais sobre a árvore genealógica desses pinguins e traçar sua evolução até a maneira como são hoje. 

Os pinguins-de-crista são reconhecíveis por conta dos tufos parecidos com cabelos que crescem nas laterais de sua cabeça. Os restos fossilizados eram apenas o suficiente para que fossem classificados como parte do grupo: haviam penas, ossos da asa, crânio e bico, entre outros. 

Embora os fósseis levem os especialistas a acreditar que os Eudyptes do passado também tinham as penas amarelas e bico avermelhado que os Eudyptes modernos ostentam, foram identificadas diferenças nas dimensões do bico, sugerindo que os antigos pinguins-de-crista tinham uma alimentação diferente dos atuais. 

Justamente por conta da diversidade de fontes de alimento que possui, a Nova Zelândia é um grande ponto de atração para aves marinhas do mundo todo, e essa descoberta pode ajudar os pesquisadores a reconstruírem a história da biodiversidade marinha do país.