A movimentação militar faz parte de uma decisão da Otan relacionada à proteção de nações como a Ucrânia contra a Rússia
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 02/02/2022, às 20h00
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia está sendo motivo de intensa preocupação e inúmeras discussões nos países da Europa e nos Estados Unidos, com a movimentação de muitas tropas russas para as fronteiras ucranianas e a atuação de militares e recursos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), fortalecendo seu aliado, a Ucrânia.
Nas últimas semanas, diversos encontros diplomáticos estão sendo organizados, incluindo uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU — tudo para debater as melhores maneiras de resolver o conflito ou somente de impedir que a Rússia atue na ameaça geral de um ataque militar.
No entanto, em relação aos países do Leste Europeu tornando-se mais nervosos sobre o perigo de uma movimentação violenta russa, a Otan decidiu fortalecer seus participantes e aliados naquela região. Diante disso, o atual presidente norte-americano Joe Biden formalmente apontou que os Estados Unidos estarão mandando tropas para o local.
Com uma das maiores potências militares do mundo e o anúncio na última semana de que os EUA já tinham mais de 8000 tropas sendo treinadas caso a Otan decidisse por uma defesa emergencial, o anúncio da movimentação do país não é uma surpresa.
De acordo com a cobertura do portal de notícias CNN, a declaração de Joe Biden foi acompanhada de uma apresentação dos números que serão enviados a diversos pontos do Leste Europeu, sendo estes cerca de 2000 tropas na Polônia e alguns milhares, quantidade não especificada, em participantes da Otan ao sul, como a Romênia.
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