A britânica Rebecca Hardy descobriu implante hormonal em seu pulmão - Divulgação/Rebecca Hardy
Implante

Britânica descobre implante hormonal em seu pulmão

Jovem de 29 anos compartilhou em suas redes sociais a saga que viveu após decidir remover o implante e descobrir que ele não estava em seu braço

Giovanna Gomes Publicado em 04/04/2024, às 16h06

Uma mulher britânica recebeu uma estranha surpresa ao descobrir que o implante hormonal inserido em seu braço esquerdo havia migrado para o pulmão.

Rebecca Hardy, de 29 anos, compartilhou em suas redes sociais a saga que viveu após decidir remover o implante em março de 2021, três anos após sua colocação. Surpreendentemente, o médico não conseguia localizar o dispositivo anticoncepcional em seu corpo. Exames de imagem revelaram que o implante havia se deslocado para o pulmão da paciente.

De acordo com o portal Metrópoles, a hipótese apresentada pelos médicos é que, durante a inserção ou mesmo pouco depois, o dispositivo tenha adentrado um dos vasos sanguíneos de Rebecca, percorrido o lado direito do coração e seguido por uma artéria até o órgão respiratório.

Procedimento arriscado

Orientada pelo profissional de saúde, a jovem foi aconselhada a manter o implante hormonal onde estava, uma vez que sua retirada poderia romper a artéria onde estava alojado.

“Tive a opção de tentar a remoção, mas fui informada de que era um procedimento muito perigoso, pois não havia 100% de chance de dar certo. Além disso, as coisas poderiam piorar caso a artéria fosse rompida”, recordou Rebecca, que optou por não correr riscos, já que não havia apresentado complicações nos últimos anos.

Apesar de nunca ter sentido o implante em seu braço, Hardy foi orientada pela clínica a não se preocupar. "Nunca consegui sentir o implante no meu braço esquerdo. Ao longo dos anos, o assunto foi me preocupando ainda mais”, destacou.

Após decidir pela remoção do contraceptivo, a jovem britânica enfrentou uma espera de um ano para descobrir sua localização.

Não só entrei em pânico, mas tive que esperar semanas pela tomografia computadorizada e pelo raio-X, e ainda mais tempo pelos resultados”, calculou.

Mãe de dois filhos, Rebecca temia que sua capacidade de engravidar fosse afetada permanentemente. No entanto, embora não tenha perdido sua fertilidade, levará cerca de oito anos para que os hormônios presentes em seu corpo cessem o efeito.

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