A iniciativa é uma precaução caso a civilização entre em colapso até o próximo milênio
Vanessa Centamori Publicado em 23/07/2020, às 13h30
Caso a civilização acabe até o próximo milênio, um projeto da plataforma de hospedagem de códigos GitHub já tomou providências. A companhia instalou um cofre, que permite que os eventuais sobreviventes pós-apocalipse revivam algumas memórias da humanidade.
Um total de vinte e um trilhões de bytes em código foram instalados na cápsula protegida, que é à prova dos danos de um eventual apocalipse. O armazém do fim do mundo fica em Svalbard, embaixo do permafrost do Ártico e, se acessado, revela 186 bobinas de filmes fotossensíveis digitais.
Segundo a GitHub, o projeto, batizado com o nome de Arctic Code Vault, tem o objetivo de garantir que “as memórias digitais mais insubstituíveis do mundo da arte, cultura e literatura” sejam protegidas no caso de uma ameaça existencial à humanidade, seja guerra nuclear, mudança climática — ou uma grave pandemia.
O material foi adicionado ao depósito de dados Artic World Archive, que se localiza em uma mina de carvão abandonada a 250 metros do permafrost. O cofre pode ficar guardado por pelo menos mil anos e já contém informações dos Arquivos Nacionais do México e do Brasil; da Biblioteca do Vaticano; do Museu Nacional da Noruega, da Agência Espacial Europeia, etc.
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