Monique e Jairinho - Divulgação
Brasil

Caso Henry Borel: Autoridades investigam nova contradição em depoimento da mãe

Sem vida, Henry foi levado até o hospital no dia 8 de março

Redação Publicado em 13/04/2021, às 09h39

Segundo informações publicadas pelo portal de notícias G1, nesta terça-feira, 13, a Polícia Civil do Rio de Janeiro quer entender mais uma parte controversa do depoimento de Monique Medeiros sobre a morte do filho, o pequeno Henry Borel, de 4 anos de idade, morto no dia 8 de março.

As autoridades cariocas investigam se Monique e Dr. Jairinho demoraram 39 minutos para prestar socorro a Henry. A dúvida surge em decorrência do próprio depoimento da mãe.

Em declaração para a polícia, Medeiros afirmou que na madrugada de 8 de março acordou por volta das 3h30 da manhã, quando encontrou a televisão ligada e Jairinho adormecido ao seu lado. A mulher relatou que em seguida foi até seu quarto e encontrou Henry caído no chão.

Contudo, a polícia averiguou que o pequeno foi visto pela última vez às 4h09 da manhã, quando a câmera de segurança do elevador do prédio em que o casal morava com Henry, captou imagens da criança sendo carregado por Monique, com Dr. Jairinho.

Segundo o próprio depoimento, a mulher relata que assim que encontrou o filho caído teria o embrulhado prontamente e o levado para o hospital. De acordo com a polícia, na ocasião, o menino já estava morto e teria apanhado por cerca de 4 horas.

“Eles [os peritos] conseguiram congelar essas imagens e viram que, pelo modo que ele estava, pelo rosto dele, que ele já estava morto naquele momento”, afirma a perita criminal da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Denise Gonçalves Rivera.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.

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