Nove moradores do município fluminense foram encontrados mortos em um manguezal na última segunda-feira, 22
Redação Publicado em 24/11/2021, às 14h32
Peritos da Polícia Civil afirmaram que não há "indícios de facadas ou outro tipo de arma com ação cortante ou perfurocortante" em oito corpos resgatados em um mangue no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira, 22.
No começo da semana, nove corpos, que moradores da região afirmaram conter sinais de tortura, foram encontrados em um manguezal próximo ao município fluminense. A ONU chegou a pedir que uma investigação sobre o caso fosse realizada pelo Ministério Público.
De acordo com a Polícia Civil, os projéteis identificados em três dos nove corpos serão analisados e passarão por confronto balístico. Embora os restos mortais tenham passado pela perícia, não foi informado se indícios de tortura foram encontrados pelos legistas.
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí está investigando o caso e receberá tanto os nomes quanto as armas dos policiais militares que estiveram envolvidos com a ação que resultou nas mortes.
Segundo informações do portal g1, oito mortos foram retirados de um manguezal na região, mas outro corpo também estava relacionado ao conflito, sendo este o de Igor da Costa Coutinho, que foi ferido no domingo, 21, e não resistiu aos danos causados.
Ele teria sido um dos homens responsáveis pelos disparos que mataram o sargento Leandro Rumbelsperger da Silva, morto no último sábado, 20, durante um patrulhamento em Itaúna, no Complexo do Salgueiro. Rumbelsperger faleceu no hospital devido aos tiros.
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