Apesar da condenação, a vice-presidente da Argentina não vai ser presa por ter foro privilegiado
Redação Publicado em 06/12/2022, às 18h37
Nesta terça-feira, 6, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça de seu país a 6 anos de prisão pela acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política, segundo informações do portal G1.
A pena máxima era de 12 anos de prisão, no entanto, apesar da condenação judicial de primeira instância, Cristina não vai ser presa porque tem foro privilegiado e ainda pode se candidatar a um terceiro mandato. Ela permanecerá exercendo suas funções até o fim do mandato do atual presidente, Alberto Fernández.
Kirchner ainda pode recorrer da sentença em outras instâncias da Justiça, até chegar ao Supremo Tribunal Federal. O processo pode durar anos e, se condenada em última instância, a vice-presidente poderá perder para sempre o direito de ocupar o cargo público.
A ex-presidente foi acusada de chefiar uma associação criminosa e de administração fraudulenta durante o período em que Néstor Kirchner foi presidente (de 2003 a 2007) e durante as gestões da própria Cristina (de 2007 a 2015).
De acordo com a acusação, essa organização cometeu fraudes que tiraram US$1 bilhão do Estado. Além dela, outras 12 pessoas foram julgadas, incluindo o ex-ministro Julio de Vido e o ex-secretário José López.
Os procuradores argumentaram que o esquema criminoso contava com a participação do empresário Lázaro Báez, que tinha uma empreiteira que, na verdade, tinha como propósito tirar dinheiro do Estado argentino.
Tal empresa conseguiu contratos para fazer obras públicas, sendo 51 obras para as quais ela foi contratada. Várias delas tiveram estouros de orçamento e algumas não foram concluídas.
Assim que acabou o segundo mandato presidencial de Cristina, em 2015, a empresa desapareceu.
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