Dries e Eugenia van Agt optaram por morrer pela realização da eutanásia dupla, um procedimento legalizado pelo governo da Holanda em 2002
Redação Publicado em 12/02/2024, às 12h45 - Atualizado em 13/02/2024, às 13h42
Na última segunda-feira, dia 5 de fevereiro, o ex-primeiro-ministro holandês, Dries van Agt, e sua esposa, Eugenie, morreram após a realização de uma eutanásia dupla na Holanda. Segundo a The Rights Forum, uma organização pró-Palestina criada por van Agt, o casal, que escolheu morrer junto, estava de mãos dadas durante o procedimento.
Ainda conforme divulgado pela fundação, o ex-premiê, que governou a Holanda de 1977 até 1982, possuía sequelas de uma hemorragia cerebral de 2019, e sua esposa optou por não viver sem o marido.
Segundo repercutido pelo G1, a legislação do país permite que casais realizem o procedimento. Somente desde o ano de 2022, o governo holandês registrou 116 eutanásias duplas.
O interesse pela eutanásia dupla está crescendo, mas ainda é algo raro. É puro acaso que duas pessoas estejam sofrendo insuportavelmente, sem perspectiva de alívio ao mesmo tempo e que ambas desejem a eutanásia", explicou Elke Swart, diretor do Expertisecentrum Euthanasie, à agência de notícias Reuters.
A eutanásia foi legalizada na Holanda em 2002, mas só pode ser realizada em pacientes em sofrimento, sem perspectiva de alívio e que expressaram o desejo de morrer. Além disso, o procedimento requer a certificação de pelo menos dois médicos.
Dries e Eugenie van Agt estavam casados há 70 anos quando, aos 93 anos, ambos faleceram na residência do casal, de acordo com a fundação do ex-premiê.
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