Ex-policial mudou a declaração de inocência no julgamento sobre o assassinato do homem negro em 2020
Isabela Barreiros Publicado em 16/12/2021, às 12h40
Depois de se declarar inocente em setembro no julgamento sobre o assassinato de George Floyd em 2020, o ex-policial Derek Chauvin passou a admitir culpa e assumiu responsabilidade nas acusações de violação dos direitos civis do homem negro.
Chauvin se declarou culpado no caso na última quarta-feira, 15, em um tribunal federal do estado americano de Minnesota. As informações são da agência de notícias britânica Reuters.
O ex-oficial havia sido condenado a 22,5 anos de prisão por um juiz em uma corte estadual quando o caso foi julgado. Agora, procuradores pedem que o homem branco de 45 anos receba uma sentença de 25 anos.
Como destaca o jornal New York Times, o veredito do tribunal federal de Minnesota acompanharia a pena estadual já estabelecida e acrescentaria cerca de dois anos à sua condenação.
Em maio de 2020, em Mineápolis, Minnesota, Derek foi filmado em cima de Floyd enforcando a vítima, que parou de respirar e veio a óbito. Sua morte desencadeou uma série de protestos contra o racismo nos EUA e no mundo.
Após ser atacado, George, deitado, repetia diversas vezes que não conseguia respirar, sem receber ajuda do policial. Além de rasgar as roupas do homem e imobilizá-lo de bruços próximo ao meio fio de uma calçada, diversas testemunhas pediram para que o policial retirasse o joelho de seu pescoço, sem sucesso.
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