Réptil viveu há 86 milhões de anos
Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/05/2022, às 18h20
Fósseis do maior pterossauro já descoberto na América do Sul e um dos maiores do mundo foram encontrados na Argentina. O réptil foi nomeado 'Dragão da morte’ e viveu há 86 milhões de anos.
A descoberta foi realizada por pesquisadores argentinos nas montanhas dos Andes, na província de Mendoza. Segundo eles, as rochas que preservavam os restos do réptil são do período Cretáceo, cerca de 20 milhões de anos antes do impacto do asteroide que exterminou os dinossauros , há 66 milhões de anos.
Um estudo publicado em abril pela revista Cretaceous Research, revela que o pterossauro tem cerca de nove metros de comprimento, sendo tão longo quanto um ônibus escolar. Antecedente dos pássaros na Terra foi uma das primeiras criaturas a usar asas para caçar.
A escolha do nome "Thanatosdrakon amaru”, se deu pelo fato de o fóssil possuir características até então nunca vistas. De acordo com Leonardo Ortiz, coordenador do projeto, foi necessário criar um novo nome de gênero e espécie para a inusitada descoberta que possui características únicas em seus ossos.
A escolha foi a combinação de ‘Thanatos’, uma antiga palavra grega para morte, ‘Drakon’, que significa dragão, e amaru, nome dado à serpente mitológica da civilização inca.
Pareceu apropriado nomeá-lo assim", disse Leonardo Ortiz. "É o dragão da morte."
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