À esquerda, Shyam Lal Yadav, que teve seu 'chifre' retirado em 2019; à direita, Ali Anter, que morreu tentando retirar chifre - Divulgação/Twitter (esq.) e Reprodução/Vídeo (dir.)
Bizarro

Em 2019, indiano conseguiu remover 'chifre' de 10 cm

Cirurgia para retirar a protuberância deu certo, diferentemente do que aconteceu com "homem mais velho do Iêmen"

Eduardo Lima, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 17/03/2023, às 15h16

Um homem chamado Ali Anter, que era conhecido como o homem mais velho do Iêmen, com supostos 140 anos, teve uma morte trágica quando alguém tentou remover duas protuberâncias grandes e retorcidas, parecidas com chifres, de sua cabeça. A "cirurgia" improvisada foi realizada por um homem que aparentava ser destreinado, usando um instrumento em brasa.

Em 2019, um homem indiano passou por uma situação semelhante, mas saiu com vida da cirurgia para remover um "chifre" de sua cabeça. Shyam Lal Yadav tinha 74 anos quando conseguiu retirar a protuberância de sua testa, semelhante ao chifre de um mitológico unicórnio, que surgiu depois que ele sofreu um ferimento na região da cabeça.

O caso aconteceu em uma vila afastada da zona urbana na província de Madhya Pradesh, na Índia. O "chifre" foi crescendo depois do ferimento que Shyam sofreu na cabeça, e o homem disse ao portal indiano India Today que ele se acostumou depois de um tempo com a protuberância, até chegando a aparar o "chifre" sozinho.

Cirurgia

Shyam Lal Yadav explicou que procurou médicos para que o ajudassem com o tumor, mas disse que ninguém conseguiu resolver o problema, até que ele conheceu o profissional da saúde Vishal Gajbhiye, que, segundo o UOL, realizou a cirurgia para retirar o "chifre".

Segundo o médico, Shyam sofria de um calo sebáceo, também conhecido como cisto sebáceo ou, popularmente, como "chifre do diabo". Ele era formado por queratina, da mesma maneira que a protuberância de Ali Anter. Esses "chifres cutâneos" são tumores de queratina, a proteína que cria unhas, cabelos e também cascos de animais. Essa enfermidade é mais comum entre idosos e pessoas de pele muito clara.

Um exame de raios X realizado pelo médico Vishal Gajbhiye conseguiu identificar as raízes do calo e perceber que elas não eram tão profundas, o que possibilitou que a operação fosse um sucesso. Talvez esse tipo de cuidado médico na Índia foi o que faltou ao caso de Ali Anter, que morreu três dias após ter seus "chifres" removidos.

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