Caso de menina britânica que faleceu após uma crise asmática forte já estava na justiça a alguns anos
Ingredi Brunato Publicado em 16/12/2020, às 15h17
Nessa quarta-feira, 16, um processo no Tribunal de Justiça do Reino Unido chegou a um desfecho inusitado. Sete anos após a morte de Ella Kissi-Debrah, de 9 anos de idade, o veredito do juiz reconheceu que a poluição atmosférica foi um dos fatores responsáveis por tirar a vida da criança.
Os pais da menina britânica moravam na frente de uma avenida muito movimentada, e alegaram que não sabiam que a contaminação do ar podia ser um elemento tão prejudicial à saúde da filha.
Ella sofria com constantes crises asmáticas, e foi até hospitalizada 27 vezes durante os três anos que precederam seu episódio fatal.
Após o caso da criança ter sido fechado em 2014 com a conclusão de que fora somente a asma severa que a matara, apenas para ser reaberto mais uma vez em 2019, o veredito final acabou enfim incluindo a poluição como um dos fatores determinantes para sua morte, juntamente com a asma.
De acordo com o UOL, o advogado que representou os pais de Ella comentou que essa foi a primeira vez na História do Reino Unido - e talvez do mundo - que o judiciário admitia os danos potenciais da poluição atmosférica.
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