Os atores viveram um contexto ‘miserável’ durante as gravações do clássico de terror, lançado em 1974
Isabela Barreiros Publicado em 01/02/2022, às 08h51
‘O Massacre da Serra Elétrica’ se tornou um clássico do filme de terror quando foi lançado em 1974 e ganhou inúmeros outros filmes ao longo dos anos. Um, inclusive, que estará disponível na Netflix no próximo dia 18, ‘O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface’.
SIM, ELE VOLTOU. AQUELE QUE É O MAIS TEMIDO...
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O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface, meu novo filme de terror, estreia dia 18 de fevereiro.🪚🪚 pic.twitter.com/Y4kLaRCAVb
No entanto, para se tornar esse fenômeno, a produção precisou de gravações que levaram o elenco "à beira de um colapso mental” em um contexto completamente “miserável” para os atores nos sets de filmagem.
Quem falou sobre o tema foi Gunnar Hansen, que viveu o assassino usando máscara feita de pele humana, Leatherface, em uma antiga entrevista à Esquire, relembrada pela Rolling Stone. Segundo ele, o contexto de calor intenso do verão texano dificultou as filmagens.
"Acho que marcava 38 graus para quase todas as filmagens. E era no centro do Texas, o que significa que estava bastante úmido. Para mim, acho que também foi ruim porque eu usava uma máscara. E essa máscara era feita de látex”, explicou.
“Então, embora pudesse respirar bem, era apertado contra a minha pele, então estava sempre encharcado. E tinha um terno de lã e usava calças de lã o tempo todo," acrescentou Hansen.
A situação miserável foi confirmada pelo diretor do filme, Tobe Hooper. "Minha memória de filmar este filme é que foi um trabalho miserável, quente e muito duro. Quando terminei o longa, acredito que todos me odiavam”, afirmou.
Mas além do calor, filmar a produção também foi um trabalho difícil para Marilyn Burns, que interpretou Sally em ‘O Massacre da Serra Elétrica’. No filme, a cena em que ela fica amarrada a uma cadeira na mesa de jantar durou somente cinco minutos; mas levou cerca de 26 horas para ficar pronta.
"Naquele momento, estávamos realmente à beira de um colapso mental. E Marilyn me contou como foi horrível para ela, porque ela estava apavorada... Apenas ser amarrada a uma cadeira e ter esses homens pairando sobre ela constantemente, ela disse que era realmente enervante”, contou Hansen.
Ele completou: “Acho que toda aquela cena foi certamente a parte mais intensa do filme e penso que todos nós estávamos um pouco loucos até então”.
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