Fotografia de prédios em Gaza, em maio de 2021 - Getty Images
Israel

Em resposta a tiros disparados, Israel bombardeia Gaza

Ambos os atos bélicos aconteceram depois que Mahmoud Abbas, o presidente palestino, esteve em Israel. Entenda!

Pamela Malva Publicado em 29/12/2021, às 13h30

No começo desta quarta-feira, 29, um israelense foi ferido durante um ataque a tiros na fronteira de Gaza, nas proximidades da cerca que separa Israel do enclave palestino. O caso gerou uma reação do exército israelense, que efetuou disparos de tanque.

De acordo com a agência Reuters, via G1, o próprio exército afirmou que os alvos da reação armada eram algumas posições do Hamas, o grupo que domina a região, na Faixa de Gaza. Imóveis conhecidos como instalações da organização, inclusive, foram bombardeados pelo exército israelense logo em seguida, segundo fontes locais.

O problema é que a reação dos oficiais de Israel ainda feriu dois agricultores da região. Em nota, o exército afirmou que os alvos dos bombardeios eram alguns postos militares do Hamas no norte de Gaza, além de brigadas Al Qasam, o braço armado do grupo.

Segundo narrado pelo G1, todos os ataques aconteceram depois que Mahmoud Abbas, o presidente palestino, esteve em Israel — visita bastante criticada pelo Hamas — na última terça-feira, 28. No país, ele foi recebido por Benny Gantz, o ministro da Defesa.

Acontece que, para o grupo militante islâmico, Abbas "aprofundou as divisões políticas palestinas" ao se encontrar com Gantz, conforme narrou Hazem Qassem, o porta-voz do Hamas. O funcionário palestino Hussein al-Sheikh, todavia, afirmou que os dois políticos discutiram a "importância de se criar um horizonte político" para resolver os conflitos.

Debatemos a implantação de medidas econômicas e civis e enfatizamos a importância de se aprofundar a cooperação de segurança e evitar o terrorismo e a violência pelo bem-estar tanto dos israelenses quanto dos palestinos", explicou Gantz.

É importante pontuar que, depois da visita, o Ministério da Defesa de Israel anunciou uma série de “medidas para criar confiança". Tais normas, segundo o G1, tem como objetivo facilitar a entrada de empresários palestinos no país.

Por enquanto, nenhum grupo ou governo assumiu os ataques a tiros partidos de Gaza que feriram o civil israelense — ainda que, segundo o exército, os ferimentos tenham sido leves. A fronteira estava consideravelmente tranquila desde a guerra entre Israel e diversos militantes de Gaza em maio deste ano — embate que durou 11 dias.

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