O historiador foi responsável por salvar diversas vidas durante a erupção do Monte Vesúvio, mas pagou um alto preço pelo resgate
Caio Tortamano Publicado em 27/01/2020, às 14h34
O pesquisador italiano Flavio Russo liderou uma equipe de pesquisa que utilizou tecnologias analíticas para testar a identidade de um crânio encontrado no século passado. Achado em Estábia, região da antiga Pompeia, a ossada provavelmente era de Plínio, o Velho.
Durante uma conferência em Roma, as análises obtidas pelos cientistas, no entanto, não foram conclusivas. Porém, com as informações obtidas, o DNA é compatível com as mesmas características pertencente a Plínio na época de sua morte, um homem que faleceu por volta de seus 40 anos.
Conhecido como Velho, o senador romano estava próximo à cidade de Pompeia quando Vesúvio entrou em erupção. Com isso, ele liderou sua tropa marítima para o local conseguindo salvar cerca de 2.000 pessoas que navegaram para a segurança.
Para o azar dele, a ação heroica lhe custou a vida. Morreu no dia seguinte ao resgate, provavelmente por asfixia ou um ataque cardíaco em decorrência das pesadas fumaças expelidas pelo vulcão. Seu suposto corpo foi descoberto juntamente com outros 70 cadáveres, porém estava equipado com uma espada ornamentada e adereços em ouro.
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