Sob um discurso de apoio a história tradicional nas escolas americanas, o republicano Tom Cotton apresentou projeto de lei que proíbe a reinterpretação da história dos EUA
Caio Tortamano Publicado em 27/07/2020, às 17h30
O senador republicano, Tom Cotton, afirmou que a escravidão foi um mal necessário para a construção dos Estados Unidos. Colton já tinha recebido diversas críticas depois de apresentar um projeto de lei que impedia que fundos federais fossem utilizados para reinterpretar a história dos Estados Unidos em escolas.
Isso se deu depois do jornal The New York Times ter oferecido um currículo escolar que contemplasse mais a questão da escravidão de africanos do que o atual foco no caminho da independência dos Estados Unidos. O jornal defende que o ano de 1619 seja considerado, de fato, a origem do país por conta da chegada dos primeiros escravos africanos — por isso a iniciativa é conhecida como projeto 1619.
De acordo com informações do Portal UOL, Colton afirmou: "Como dizem nossos heróis, a escravidão era um mal necessário sobre o qual a união foi construída, mas a união foi construída de tal maneira, como disse o presidente Abraham Lincoln, que colocou a escravidão no caminho de sua extinção final".
A discussão surge em torno de uma crescente onda no país de reconhecer questões históricas em torno do racismo, influenciadas por conta do movimento Black Lives Matter. Caso a lei do senador republicano seja aprovada no Congresso e por Donald Trump, os distritos escolares que adotarem o Projeto 1619 deverão enfrentar cortes financeiros na educação.
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