Algumas das esculturas de proa do século 19 - Divulgação/Twitter
Arqueologia

Esculturas de proa do século 19 são restauradas em cores vivas

Descobertas no Reino Unido, as 14 peças de madeira foram tratadas por mais de dois anos, em um longo processo de reparação

Pamela Malva Publicado em 11/03/2020, às 08h00

Restauradas ao longo de dois anos, importantes figuras de madeira que remontam ao século 19 foram reveladas ao público, no Reino Unido. Em diversos tamanhos e representações, as 14 esculturas ficavam na proa de navios europeus antigos.

No total, duas equipes especializadas da Orbis Conservation focaram seus esforços nas peças marítimas e conseguiram reconstruir não apenas sua estrutura, como suas cores vivas. Os artistas receberam as obras emprestadas pelos Museus Nacionais da Marinha Real.

A grande maioria das esculturas apresentava um profundo estado de degradação, após anos esquecidos, apodrecendo. Nesses casos, as peças tiveram de ser cuidadosamente desmontadas, para que seu interior fosse restaurado.

As muitas esculturas suspensas em museu no Reino Unido / Crédito: Divulgação/Twitter

 

Esculpido em 1833, para navegar a bordo do HMS Royal William, o Rei Billy é a maior entre as figura. Em tons vivos, a obra representa William IV e tem 13 pés de altura (quase 4 metros). Um dos bustos femininos da coleção, que decorava o navio HMS Topaz em 1858, apresentava 90% de podridão em sua estrutura de madeira.

Para Hans Thompson e Maxwell Malden, diretores da Orbis Conservation, o projeto foi um dos mais desafiadores da história. Mesmo assim, afirmam que "o fato de termos conseguido salvar grande parte das esculturas originais do século 19 tornou esse projeto especialmente gratificante”.

Confira mais fotos das esculturas do século 19:

Escultura de busto feminino / Crédito: Divulgação/Twitter

 

Algumas das figuras de perfil / Crédito: Divulgação/Twitter

 

Rei Bill, a maior das esculturas restauradas / Crédito: Divulgação/Twitter

 

Detalhes em algumas das 14 esculturas / Crédito: Divulgação/Twitter

 

Duas das esculturas de proa suspensas em museu / Crédito: Divulgação/Twitter

 

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