O anestesista Giovanni Quintella Bezerra - Divulgação / Redes Sociais
Anestesista

Família de anestesista preso por estupro desocupa apartamento em que ele vivia

Proprietário pediu que pais do médico liberassem o imóvel em meio ao choque dos vizinhos

Redação Publicado em 14/07/2022, às 13h44

A família do anestesista Giovanni Quintella Bezerra está desocupando o apartamento em que o médico vivia na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, após ele ter sido preso em flagrante por estupro na última segunda-feira, 11,

Segundo o jornal O Globo, o proprietário do imóvel pediu que o apartamento fosse liberado o mais rápido possível. Ele afirmou ter ficado chocado com o crime, que aconteceu durante um parto.

Os pais de Giovanni chegam no local sempre pela manhã, entre 6h e 7h, e saem sem falar com ninguém. O médico morava sozinho de aluguel no apartamento, cuja vizinhança ficou em estado de choque após o caso vir à tona.

Ao jornal, moradores do prédio disseram que o anestesista era uma pessoa reservada e não tinha costume de conversar com os vizinhos. Ele também não teria o hábito de receber amigos, mas era visto na companhia de mulheres.

Todos ficaram chocados. A gente via o Giovanni diariamente. É bem estranho pensar que ele fez aquilo. Ele parecia normal”, disse uma pessoa que preferiu não se identificar.

Relembre o caso

Na madrugada da última segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.

O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto. 

Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas. 

No domingo, 10, Bezerra participou de outras duas cirurgias, mas as salas onde os procedimentos aconteceram não permitiam que gravações escondidas fossem feitas. Na terceira operação, porém, a equipe conseguiu trocar a sala de última hora, levar um celular escondido e flagrar o anestesista cometendo o abuso. 

Pelo crime de estupro de vulnerável, Giovanni poderá pegar uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão. Além disso, segundo a Polícia Civil, o médico que participou da cesariana também será chamado para prestar depoimento. 

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