O filho e a viúva do criminoso colombiano foram acusados de participação essencial em um grande esquema na Argentina
Pamela Malva Publicado em 06/06/2020, às 10h30
Quase três décadas depois da morte de Pablo Escobar, a viúva e o filho do traficante colombiano foram indiciados por supostas participações em um esquema de lavagem de dinheiro no tráfico de drogas, na Argentina.
Segundo reportagem do jornal La Nación, a acusação faz parte de um inquérito iniciado já em 2016. A investigação se baseia em informações do Drug Enforcement Administration (DEA), agência antidrogas dos Estados Unidos.
De acordo com os documentos, María Isabel Santos Caballero e seu filho, Juan Sebástian Marroquín Santos, foram indiciados por terem ligação direta com um grupo criminoso dedicado ao tráfico e à lavagem de dinheiro. Tal organização também é investigada por entidades oficias da Colômbia.
O inquérito mostra que María e Juan foram responsáveis por trazer novos investidores, como Piedrahita Ceballos, para os projetos de corrupção. O grupo criminoso atuava através de iniciativas imobiliárias, shows de tango e atividades gastronômicas.
A investigação ainda acusou o empresário Mateo Corvo Dolcet, que admitiu a comissão de 4,5% do investimento criminoso a favor da família de Pablo Escobar. No esquema, também foram indiciados réus como o ex-jogador colombiano Mauricio Serna.
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