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Ucrânia

FBI e empresas americanas trabalham na coleta de evidências de crimes de guerra na Ucrânia

Informação foi confirmada na última terça-feira; guerra na Ucrânia já dura mais de um ano

Giovanna Gomes Publicado em 26/04/2023, às 09h54

Altos funcionários informaram na terça-feira, 25, que a Ucrânia está colaborando com o FBI e empresas dos Estados Unidos na coleta de evidências de crimes de guerra cometidos pelos russos, incluindo geolocalizações e informações de celulares.

Desde que a Rússia invadiu o país em fevereiro passado, as autoridades ucranianas têm coletado informações digitais de campos de batalha e cidades devastadas pela guerra.

Segundo a agência de notícias Reuters, o agente especial do FBI, Alex Kobzanets, disse que a coleta e análise desses dados é algo que a organização tem experiência em trabalhar, incluindo a busca de informações de celulares e análises forenses de amostras de DNA e partes do corpo coletadas nos campos de batalha.

O próximo passo é trabalhar com provedores de serviços nacionais dos EUA e transferir essas informações... obter informações de assinantes, obter informações de geolocalização, sempre que possível", acrescentou Kobzanets.

Essa colaboração, como apontou a fonte, reflete o aprofundamento da cooperação entre os EUA e a Ucrânia na frente cibernética, na qual a Rússia tem sido um adversário comum. O FBI também tem trabalhado para ajudar a Ucrânia a identificar colaboradores e espiões russos operando no país.

Ataques russos

Illia Vitiuk, chefe do Departamento de Segurança da Informação Cibernética do Serviço de Segurança da Ucrânia, disse que os ataques russos têm sido mais direcionados nos últimos meses e que é importante coletar informações sobre os cibercriminosos russos para incluí-las em casos criminais.

"É muito difícil provar em um processo criminal quem é o responsável", declarou Vitiuk. "É muito importante para nós obter o máximo de informações sobre os cibercriminosos russos... porque coletamos todas essas informações e as colocamos em nossos casos criminais."

“Acreditamos que este caso sobre crimes de guerra cibernética é algo novo”, destacou. “Foi aqui que vimos a primeira guerra cibernética em grande escala.”

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