Trailer da edição “The Hypnotic Cinema” do Festival de Cinema de Gotemburgo - Divulgação/Youtube/gbgfilmfestival
Cinema

Festival de cinema sueco terá experiência de hipnose em massa

O Festival de Gotemburgo prometeu que irá hipnotizar o público com três exibições exclusivas

Isabela Barreiros Publicado em 05/01/2022, às 09h55

A edição deste ano do maior evento de cinema e TV da Escandinávia, o Festival de Cinema de Gotemburgo, contará com um experimento de hipnose em massa no público, que incluirá três exibições exclusivas nos dias 30 de janeiro e 2 e 6 de fevereiro.

Intitulado “The Hypnotic Cinema” (‘O Cinema Hipnótico', em tradução livre), o evento promete “examinar o que acontece com a experiência do filme se você ousa perder o controle sobre sua consciência ao ser hipnotizado”.

Os filmes exibidos no festival serão “Memoria”, de Apichatpong Weerasethakul, que venceu o Prêmio do Júri de Cannes de 2021; “Land of Dreams”, de Shirin Neshat e Shoja Azari; e “Speak No Evil”, de Christian Tafdrup, que deve ter sua estreia mundial no Festival de Sundance ainda neste mês.

Segundo o planejamento, um hipnotizador deverá fazer uma sessão de hipnose em massa na audiência antes de cada filme para transformar o estado de espírito do público, adaptando-o ao humor e tema da produção a ser exibida.

Após o fim do filme, o hipnotizador deverá acabar com a hipnose, que teria como objetivo levar os espectadores a uma jornada emocional pessoal que explora estados de consciência sugeridos pelos diretores em suas produções, como ressaltou o NME.

No trailer do evento, é possível entender um pouco mais sobre o que os organizadores esperam que o “experimento de filme alucinante” seja. Com instruções no imperativo, figuras hipnotizadoras falam a uma mulher que se senta em um cinema.

“Ouça com atenção”, “esqueça seus problemas”, “deixe de lado o estresse”, “não tenha medo” e “deixe-nos entrar em você”, dizem. No final do vídeo, lê-se na tela: "Você realmente ousa abrir mão do controle?"

“Existem semelhanças muito, muito grandes entre ser hipnotizado e assistir a um filme, especialmente em uma sala de cinema”, afirmou o diretor artístico do Festival de Gotemburgo, Jonas Holmberg, à revista Variety.

Ele completou: “Os cinemas e a hipnose surgiram no final do século XIX. Se você olhar para o cinema antigo — Méliès, Griffith — está totalmente cheio de hipnose. Não acho que seja uma coincidência”.

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