Segundo colunista, o jovem quer remover qualquer vinculo com o pai assassino
Alana Sousa Publicado em 07/10/2020, às 14h00
O caso Richthofen que abalou o país em outubro de 2002, ainda gera trauma na vida de pessoas afetadas indiretamente pelo crime. O duplo homicídio do casal Manfred e Marisa, articulado pela filha Suzane, com a ajuda do então namorado e seu irmão, Daniel e Cristian Cravinhos, mesmo 18 anos depois, continua a marcar os familiares dos criminosos.
Como é o caso do filho de Cristian Cravinhos, que entrou na Justiça pedindo uma revogação de paternidade. Em 2009, o garoto já havia conseguido mudar seu nome por uma ordem judicial, alegando constrangimento e julgamento de todos que sabiam do passado de seu pai, mas agora ele quer ir além.
No documento, obtido com exclusividade pelo portal UOL, e relatado pelo colunista Rogério Gentile, o homem, agora com 21 anos, quer retirar qualquer vínculo legal entre pai e filho, como remover o nome de Cristian de todos os seus documentos e abrir mão de direitos como pensão, ou uma possível herança. “Tenho vergonha”, afirmou o filho do assassino à Justiça.
A última vez que viu o pai foi em 2010, quando o visitou em Tremembé. Entretanto, ele afirma que nunca teve afeto ou sustento financeiro de Cravinhos, sendo estes alguns dos motivos para revogar a relação parental oficialmente. Seu nome foi mantido em segredo a fim de preservar sua identidade.
Hoje, Cristian Cravinhos cumpre uma sentença de quatro anos e oito meses por uma briga doméstica, porte de arma e tentativa de suborno. O criminoso, que cumpria 38 anos pelo caso Richthofen, estava em regime semiaberto por bom comportamento quando se envolveu em outro conflito.
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