‘Felinos incendiários’ se tornaram um verdadeiro problema no país; entenda!
Fabio Previdelli Publicado em 03/01/2022, às 17h00
Às vésperas das celebrações de fim de ano, a equipe de bombeiros de Seul, na Coreia do Sul, publicou um alerta sobre um inusitado fato que vem acometendo a cidade nos últimos meses: os gatos incendiários.
Segundo o Departamento Metropolitano de Incêndios e Desastres, os felinos foram culpados por 107 incêndios entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021. Em quase metade dos casos, mais precisamente em 52 ocasiões, o acidente doméstico começou quando os pets estavam sozinhos em casa.
Grande parte dos incêndios começaram através de fogões elétricos por indução. Mesmo que o equipamento não gere fogo, a equipe de bombeiros explica que o fogão pode ser acionado pelos gatos. Com o eletrodoméstico ligado, objetos inflamáveis próximos a ele podem ocasionar uma combustão.
Nos casos registrados em Seul, pelo menos quatro tutores ficaram feridos e, em alguns episódios — que não foram numerados — os próprios felinos se tornaram vítimas de seus incêndios, aponta a Folha de S. Paulo.
Incêndios iniciados por gatos continuam a ser relatados nos dias de hoje", declarou o porta-voz dos bombeiros Chung Gyo-chul, porta-voz ao jornal Korea Herald. "Aconselhamos os donos de animais de estimação a prestar atenção extra, pois o fogo pode se espalhar amplamente quando não há ninguém em casa."
O problema, porém, não é exclusivo do país. Segundo o The Washington Post, a Associação Nacional de Proteção contra Incêndios publicou um levantamento atribuindo que cerca de três casos diários de incêndio nos Estados Unidos são provocados por pets — a contribuição dos gatos nesses números, contudo, não foi especificada.
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