Ao levar multa, uma norte-americana tentou uma tática curiosa para escapar da infração
Redação Publicado em 12/07/2022, às 13h10
Uma mulher grávida moradora do estado do Texas, nos EUA, deverá entrar com um recurso após ter recebido uma multa de trânsito por dirigir em uma pista destinada a veículos com mais de uma pessoa a bordo. Brandy Bottone, de 32 anos, alega que a bebê que ela espera deveria ser contada como uma passageira.
Multada em US$ 275 (mais de R$ 1,4 mil) pela polícia texana, a mulher acredita que não deveria ser penalizada. O motivo, segundo ela, é que, com a derrubada do direito constitucional ao aborto pela Suprema Corte americana, sua bebê deve contar como uma pessoa. Grávida de 34 semanas, Bottone, planeja entrar na Justiça para contestar a multa.
"Minha bebê está bem aqui. Ela é uma pessoa", disse a motorista ao policial no momento da abordagem. O agente, no entanto, apontou que a pista exigia duas pessoas "fora do corpo" e aplicou a multa.
"Pensei que [ser parada pela polícia] era algo estranho e disse 'com tudo o que está acontecendo, especialmente no Texas, isso conta como um bebê", disse a americana em entrevista ao The Washington Post.
Segundo a BBC, por mais que o Código Penal do Texas reconheça um bebê não nascido como de fato uma pessoa, as leis de trânsito funcionam de outra maneira.
Para especialistas jurídicos o caso de Bottone expõe uma "zona cinzenta" que surgiu com a decisão da Suprema Corte americana de retirar o direito constitucional ao aborto no mês passado.
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