Entenda os fatores que levaram as espécies de vaga-lumes a estarem sob risco
Caio Tortamano Publicado em 06/02/2020, às 07h00
Uma pesquisa publicada na revista científica Oxford Academic indicou que o número de diversas espécies de vaga-lumes está gradativamente diminuindo. Por mais que o problema seja sério, ele não é necessariamente uma novidade.
Estudos já mostraram que a população mundial de insetos vem caindo ao longo dos anos, mas nunca tinha sido dada atenção específica para os bichos brilahntes. O primeiro fator a influenciar a diminuição de quantidade dos vaga-lumes seria a perda de seus habitats naturais, e uma vez que os insetos são dependentes deles para se reproduzir, não conseguem se adaptar às mudanças dos locais.
Por serem animais que passam por um estágio larval, o uso de inseticidas contra elas é, também, outro fator predominante para a extinção gradativa da espécie. Quando nesta fase da vida, os vaga-lumes são sensíveis à venenos usados contra pestes, mesmo não sendo o alvo de muitos agricultores.
Curiosamente, um dos fatores que mais contribui para afetar a reprodução desses seres vivos é o excesso de luzes artificiais pelo mundo. Necessárias para o acasalamento, as luzes próprias dos vaga-lumes são ofuscadas por outras mais fortes, como de faróis, lanternas e lâmpadas.
Algumas espécies, como a chamada Fantasma Azul, estão em sério risco de desaparecer em poucos anos. Mas, existem aquelas que se adaptam bem a diferentes ambientes, como é o caso do Vaga-lume Comum do Ocidente, encontrado especialmente na América do Norte, e que está sendo observada diminuição, ainda que em menor escala.
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