Também foram descobertos inúmeros artefatos importantes para entender a vida das pessoas da região
Isabela Barreiros Publicado em 02/09/2019, às 14h00
Por volta do ano de 1650 a.C., a antiga cidade de Sam'al, localizada em Zincirli, atualmente no sul da Turquia, foi invadida pelo Império Hitita. Os estrangeiros estavam expandindo seu território, e a localidade estava em uma importante rota comercial entre a Mesopotâmia e o Mar Mediterrâneo.
A invasão, ao contrário do que se espera, não foi uma cena de horror. Os pesquisadores dizem que não encontraram nenhum resto humano na cidade, o que pode ser explicado pelo fato de seres humanos valerem muito mais vivos — eles provavelmente se renderam e foram vendidos como escravos pelos hititas.
Mas os arqueólogos descobriram muitos artefatos que mostram como poderia ter sido a vida das pessoas que moravam na região. Entre eles estão uma estatueta de o que parece ser uma deusa feita de bronze, tigelas, taças, potes de cozinha e potes de armazenamento e agulhas de bronze armazenadas em uma caixa de ossos.
Além disso, também foram encontradas evidências de um incenso queimado no interior de um dos quartos, e uma adaga caída no chão, exatamente onde havia caído vários milênios atrás. Segundo David Schloen, professor de Linguagens e Civilizações do Oriente Próximo do Instituto Oriental da Universidade de Chicago, “todo arqueólogo espera uma camada de destruição intacta, porque ela fornece uma imagem de um dia na vida desta cidade”.
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