Manifestantes invadindo o Palácio do Planalto - Reprodução/Video
Política

Igreja evangélica ajudou com mobilização antidemocrática de 8 de janeiro, dizem presos

Segundo depoimento de presos por participação em atos de vandalismo em Brasília, igrejas espalhadas pelo país organizaram caravanas para a capital federal

Redação Publicado em 15/03/2023, às 10h05

Em 8 de janeiro, vândalos extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e depredaram os locais exigindo por uma intervenção federal, poucos dias depois da posse do presidente Lula

+ Terrorismo em Brasília: O que é intervenção militar?

Por conta dos atos terroristas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (SFT), Alexandre de Moraes, determinou a prisão dos envolvidos no ato. Com isso, os infratores prestaram depoimentos à Polícia Federal, revelando que igrejas de diversos estados brasileiros contribuíram com as passagens dos ônibus e organizaram caravanas para a capital federal. 

Parte destes depoimentos foram analisados e repercutidos pelo colunista Aguirre Talento, do UOL. Importante ressaltar que, devido ao grande número de interrogados, os depoimentos são curtos e pouco aprofundados. Além do mais, essas pessoas evitaram dar detalhes nominalmente sobre quem seriam os responsáveis por financiar o movimento

Apoio das igrejas

Segundo a coluna, que pode ser lida na íntegra clicando aqui, ao menos cinco evangélicos presos após acamparem no quartel-general do Exército informaram sobre o financiamento das igrejas. 

Como o caso de Sirlei Siqueira. Moradora de Sinop (MT), ela afirmou que viajou à Brasília em uma excursão da Igreja Presbiteriana Renovada. Jamil Vanderlino, seu conterrâneo, disse que a viagem foi feita em um “ônibus financiado por igreja evangélica”

Casos semelhantes foram citados por um aposentado de Uberlândia (MG), Edinilson Felizardo da Silva; e uma moradora da cidade paraense de Xinguara, que diz ser frequentadora da Assembleia de Deus

Embora os interrogados não tenham dado detalhes sobre os financiadores, seus depoimentos servem para a Polícia Federal entender como começou e como foram organizado os atos anti-democráticos. Por fim, todos os presos tiveram seus aparelhos celulares retidos, o que pode permitir as autoridades a se aprofundarem nas investigações.

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