O objeto encontrado na Sibéria impressiona por sua raríssima conservação, e está no mais famoso museu da Rússia
André Nogueira Publicado em 24/06/2020, às 05h00 - Atualizado às 08h35
Uma nova aquisição adentrou ao acervo do Museu Hermitage, na Rússia: uma surpreendente bota de 2.300 anos, em um estado quase perfeito de conservação. O objeto foi debaixo da neve nas Montanhas Altai, na Sibéria, em um sepultamento repleto de objetos ligados ao pós-morte: joias, comidas, armas e roupas.
O objeto, que teria pertencido a uma comunidade cita siberiana, foi preservado por milênios por estar enterrado numa área de pergelissolo, ou seja, de terra e rocha permanentemente congeladas. O local é um enterramento tradicional, em que, na “tumba, o corpo foi colocado em um caixão de tronco de tronco, acompanhado por alguns de seus objetos de valor e outros objetos”, segundo a curadoria do Museu Britânico em fala oficial de exposição sobre o povo.
A bota vermelha é bastante adornada, possuindo detalhes em estanho, cristais de pirita, filhas de ouro e contas de vidro, presas em tendões formando cordas. Costuras decorativas com formas ainda não identificadas também marcam a estampa do objeto, assim como a sola com um mosaico.
Muita especulação está sendo feita em relação às razões pelas quais o objeto não possui sinais de desgaste nem de seu uso ainda em vida útil, antes de sua proprietária morrer. Citas usavam muito a montaria em cavalos, o que poderia explicar a situação, mas o Museu Britânico levantou um tema importante: esses utensílios passavam por constantes exames, durante socializações em fogueiras comunais envolta da qual a população se sentava.
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