Para a parente do ditador da Coreia do Norte, uma nova cúpula é sem vantagens para o país asiático — sem novas reuniões, acordos de desnuclearização ficam parados
Vanessa Centamori Publicado em 10/07/2020, às 14h37
Kim Yo-jong, a irmã do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que um novo encontro entre o líder norte-coreano com o presidente dos EUA, Donald Trump, é algo "improvável".
As informações são de um comunicado da agência oficial KCNA, no qual ela diz que outra reunião neste momento é desnecessária e sem vantagens para o país asiático."É minha opinião pessoal, mas acho que nenhum encontro entre os EUA e a Coreia do Norte ocorrerá este ano", afirmou Kim Yo-jong.
Uma das pautas centrais das reuniões de cúpula entre Trump e Kim Jong-un seriam acordos sobre um desmantelamento das atividades militares relacionadas ao programa nuclear da Coreia do Norte.
Em declarações dadas esta semana, Yo-jong, que é a segunda pessoa na linha de comando na nação norte-coreana, afirmou que não pretende mudar o rumo das atividades nucleares do país, mas que deixaria isso em aberto.
"Não digo que jamais nos desnuclearizaremos, mas deixamos claro que não o faremos agora e, para obter essa desnuclearização, mudanças do outro lado, medidas sérias, irreversíveis, devem ser tomadas juntamente com nossas ações", disse, em comunicado.
A irmã do ditador norte-coreano completou ainda que "nao tem a intenção de ameaçar os EUA". "Se eles não tocarem em nós, não nos ferirem, tudo vai fluir normalmente", contou.
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