O filho de Esther Salas foi morto após ser baleado por um homem identificado como entregador
Redação Publicado em 21/07/2020, às 11h30
O polêmico caso Jeffrey Epstein ganhou um novo capítulo. Um rapaz que fora identificado como entregador tirou a vida do filho de uma juíza dos EUA. Ela trabalha na inspeção de contas do milionário acusado de molestar menores de idade em um sistema organizado.
O triste episódio aconteceu no último domingo, 19. Daniel, filho de Esther Salas, foi surpreendido com o homem, que disparou assim que a porta foi aberta. O rapaz não sobreviveu aos disparos, no entanto, o pai do jovem de 20 anos também foi baleado, mas não morreu. Esther, que estava no porão quando o brutal episódio ocorreu, não foi alvo do criminoso, que fugiu após o ato.
Suspeitas iniciais
As investigações iniciais apontam o advogado Roy Den Hollander como principal suspeita. Seu cadáver foi encontrado ontem, 20, em Nova York com marcas que teriam sido causadas por uma arma de fogo. Apontado como suicídio, o suspeito desenvolveu uma ação em 2015 onde pedia a juíza que somente homens participassem do recrutamento do Exército. Além disso, o histórico do homem condiz com as suspeitas iniciais.
Segundo o The New York Times, Hollander se considerava um “antifeminista” e já havia denunciado estabelecimentos que ofereciam descontos exclusivos a mulheres. Ele também denunciou a Universidade Columbia por ministrar aulas que envolviam estudos de gênero.
Também vale ressaltar que na última semana Salas havia sido indicada para encarar um processo onde o Deutsche Bank é acusado de falsas declarações envolvendo diretrizes contra lavagem de dinheiro. A companhia é acusada de não inspecionar clientes que apresentam um grande histórico de corrupção. Curiosamente, um deles é Jeffrey Epstein.
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