Anestesista Giovanni Quintella Bezerra - Divulgação / Redes Sociais
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Julgamento de anestesista preso por estupro durante cesárea começa hoje

Giovanni Quintella Bezerra foi filmado abusando de uma mulher que estava inconsciente durante trabalho de parto

Redação Publicado em 12/12/2022, às 10h55

O julgamento do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de abuso sexual, inicia nesta segunda-feira, 12, às 11h, no Fórum de São João de Meriti, Rio de Janeiro. Ele repercutiu na mídia após ser preso em flagrante em julho por ter estuprado uma paciente dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariano. 

Conforme repercutido pelo G1, o homem se encontra preso em uma cela individual do pavilhão 8 de Bangu — local para o qual os presos que possuem curso superior são encaminhados.

Além do caso de estupro, as autoridades analisaram outros ocorridos relacionados ao anestesista.

Julgamento

O processo para a audiência de instrução e julgamento geralmente costumam durar no máximo 60 dias. A ação começa com declarações da vítima e seu marido, que não teve o nome divulgado. Em seguida, são escutadas as oito testemunhas de acusação e depois mais oito de defesa.

Após essas partes serem ouvidas, será escutado uma análise técnica da situação e, por fim, o médico irá contar sua versão do caso — vale ressaltar que Giovanni não estará presente, seu depoimento será por meio de videoconferência, para garantir uma posição mais tranquila, tanto para a vítima, quanto para as testemunhas.

Francisco Valdeir da Silva, um dos representantes legais da mulher abusada durante sua cesárea, afirmou esperar que o réu "seja condenado a pena máxima, de 15 anos de prisão".

Outro advogado, Francisco Bandeira de Lima, também comentou sobre o ocorrido, ainda de acordo com o G1: 

Foi contra a mulher, na sala de parto. É uma violência contra a mulher, ele violou um dever de profissão dele, então, só aí temos 3 agravantes. E por se tratar de um crime hediondo, quando se junto tudo isso, vai se acrescer mais da metade da pena dele", disse.
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