Os animais tomaram conta do local e nesse contexto, os moradores estão se sentindo presos
Penélope Coelho Publicado em 24/06/2020, às 14h01
De acordo com a agência de notícias AFP, a cidade de Lopburi, na Tailândia foi dominada por milhares de macacos, que se encontram soltos nas ruas, enquanto os habitantes locais permanecem dentro de casa devido ao grande número de animais.
"Vivemos em uma gaiola e os macacos vivem em liberdade", comenta a moradora Kuljira, que precisou cobrir a cobrir a parte de trás de sua casa com uma cerca, para evitar que os primatas entrem em sua residência.
Além disso, o cheiro que a região exala é outro fator que está incomodando os tailandeses “Os excrementos estão por toda parte, o cheiro é insuportável, especialmente quando chove”, continuou Kuljira, dona de um pequeno comércio no centro da cidade.
De acordo com a reportagem, a população de macacos cresceu consideravelmente nos últimos três anos, hoje em dia cerca de 6 mil macacos convivem com 27 mil humanos, em Lopburi.
Isso aconteceu depois que os animais foram expulsos de seu lugar de origem e viveram inicialmente presos em torno de um templo na região. Entretanto, logo os bichos se reproduziram e tomaram conta das ruas. Os animais chegaram a tomar edifícios, além de dificultarem a abertura de comércios, muitos foram fechados devido ao grande número.
Soluções
Atualmente, o objetivo dos governantes é conseguir conter as espécies, a fim de devolver uma vida normal para os moradores de Lopburi. Pensando nisso, os representantes iniciaram uma campanha de castração dos primatas, para impedir que eles se proliferem.
“Em 20 de junho, o primeiro dia da campanha, capturamos 100, mas operamos apenas metade.”, disse Narongporn Daudduem, diretor do Departamento de Parques e Vida Selvagem de Lopburi, à AFP.
Contudo, os moradores temem que essa iniciativa de esterilização não seja suficiente, e por isso, pedem uma solução permanente, como por exemplo, que os macacos sejam mandados para um local específico para eles, fora da cidade. Até lá, os cidadãos continuarão enfrentando esse problema.
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