O presidente da França afirmou que mobilizará melhores indenizações à população atingida pelos 30 anos de testes
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 29/07/2021, às 10h54
Em seu último discurso na viagem de quatro dias que realizou na Polinésia Francesa, o presidente francês Emmanuel Macron reconheceu que os testes nucleares realizados no território durante 30 anos deixaram uma "dívida" na colônia, mas não pediu desculpa pelo prejuízo, como informa o portal G1.
"Eu queria lhes dizer que a nação tem uma dívida em relação à Polinésia Francesa. Durante muito tempo, o Estado preferiu manter o silêncio sobre esse passado. São 30 anos de explosões sucessivas. O que eu quero quebrar hoje é esse silêncio. Eu assumo e quero a verdade e a transparência com vocês", disse o chefe de Estado.
Entre 1966 e 1996, estima-se que mais de 200 testes foram realizados no território polinésio, deixando milhares de vítimas com os impactos químicos e físicos na população local.
Sabendo disso, Macron acrescentou que deve promover uma melhor indenização aos atingidos e que devem construir "uma nova página a escrever, feita de ambição e futuro".
Desde a realização dos testes, nenhum chefe de estado francês se desculpou pelos testes nucleares, promovidos inicialmente pelo general Charles de Gaulle.
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