Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Serial killer

Serial killer que matava mulheres pode deixar prisão no Canadá

Robert Pickton, que é apontado como o assassino de dezenas de mulheres, agora é elegível para solicitar liberdade condicional

Redação Publicado em 02/05/2024, às 13h37

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa - Imagem de miami car accident lawyers por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de miami car accident lawyers por Pixabay

Robert Pickton, um assassino em série do Canadá, cumpre atualmente pena perpétua na província de Colúmbia Britânica pelo assassinato de seis mulheres. No entanto, ele agora é elegível para solicitar liberdade condicional.

Pickton nasceu em 1949 e assumiu a criação de porcos da família em Port Coquitlam, próximo a Vancouver, em 1970, após a morte de seus pais.

As manchetes internacionais repercutiram em fevereiro de 2002, quando a polícia local emitiu um mandado de busca para a fazenda de Pickton, sob o pretexto de investigar uma denúncia de porte ilegal de arma de fogo. Contudo, as autoridades encontraram corpos mutilados armazenados em congeladores no local.

Após mais de um ano de investigações, também foram descobertos restos humanos entre os resíduos deixados pelos porcos. De acordo com informações do portal de notícias UOL, as vítimas de Pickton eram principalmente mulheres que viviam nas ruas, envolvidas em prostituição ou dependentes químicas.

Pickton foi condenado em 2007 por seis acusações de homicídio, embora tenha confessado o assassinato de 49 mulheres. No entanto, as autoridades canadenses decidiram não julgá-lo pelo número total, alegando que novas penas não resultariam em um aumento da sentença que ele já havia recebido.

Apesar da pena que considerou apenas seis vítimas, as autoridades e as famílias das mulheres desaparecidas o responsabilizam pela morte de até 69 mulheres.

Críticas

De acordo com a fonte, a atuação da polícia de Vancouver foi criticada, já que as autoridades receberam várias denúncias sobre o desaparecimento de dezenas de mulheres e indícios ligando Pickton aos casos, mas se recusaram a investigar o criador de porcos por anos.

Em 2010, três anos após a condenação de Pickton pelos assassinatos, a polícia de Vancouver emitiu um comunicado oficial de desculpas às famílias das vítimas por terem ignorado durante anos os desaparecimentos das mulheres.

Liberdade condicional

Em fevereiro daquele ano, já com 70 anos de idade, o homem se tornou elegível para solicitar liberdade condicional. Em 2007, Pickton foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por 25 anos.

No entanto, de acordo com uma lei canadense que estipula que as penas de prisão devem ser cumpridas simultaneamente, e não consecutivamente, ele agora é elegível para solicitar liberdade condicional diurna, podendo buscar a liberdade condicional completa a partir de 2027.

As famílias das vítimas reagiram com indignação à notícia, de acordo com o Daily Mail, expressando repulsa diante da volta de Pickton aos holofotes.