A influenciadora Mariana Ferrer - Divulgação/ Arquivo Pessoal
Brasil

Mariana Ferrer é autorizada pela Justiça voltar a comentar acusação de estupro publicamente

Influenciadora acusa empresário André Aranha de ter aproveitado de um momento de vulnerabilidade

Fabio Previdelli Publicado em 21/10/2021, às 16h21

A influenciadora Mariana Ferrer está autorizada pela Justiça de São Paulo a continuar fazendo publicações em suas redes sociais sobre o processo criminal que move contra o empresário André Camargo de Aranha — a quem acusa de estupro de vulnerável

Até então, Mariana estava proibida de comentar sobre o caso após requerimento pedido por Aranha. Além do mais, ela também havia sido obrigada a apagar as postagens antigas que havia feito sobre, com a justificativa que o caso corria sob segredo de justiça

Porém, agora, segundo informações da Folha de S. Paulo, o juiz Luiz Henrique Lorey deferiu uma nova decisão. Lorey entendeu haver uma contradição no pedido da defesa do empresário, visto que, anteriormente, a mesma havia impetrado habeas corpus pedindo o levantamento do sigilo do processo. 

Desta forma, Mariana poderá comentar sobre o caso, contanto que não divulgue nenhuma peça do processo criminal. 

“Eventual excesso em postagens nas redes sociais possibilitam a promoção de demandas autônomas, objetivando compensação financeira em razão de eventuais ofensas cometidas, não cabendo ao Poder Judiciário, a princípio, a limitação indevida do direito democrático de livre manifestação", escreveu o juiz.

O caso

Mariana Ferrer diz que teria sido sedada e estuprada por André durante uma festa localizada numa boate de luxo em Florianópolis, no ano de 2018, quando tinha 21 anos de idade. No começo do mês, conforme noticiado pela equipe do site do Aventuras na História, o empresário foi absolvido em segunda instância. 

Os três desembargadores responsáveis por reavaliar o caso, que foram Ana Lia Carneiro, Ariovaldo da Silva e Paulo Sartorato, votaram por unanimidade pela absolvição de Camargo, segundo repercutido pela Folha. Ferrer, todavia, ainda poderá recorrer das decisões via tribunais superiores.

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