Mauricio de Sousa, cartunista e criador dos quadrinhos "A Turma da Mônica" - Wikimedia Commons/MinistériodaCultura
Mauricio de Sousa

Mauricio de Sousa candidata-se à Academia Brasileira de Letras

Criador da 'Turma da Mônica' escreveu uma carta à ABL demonstrando seu interesse em ocupar a cadeira 8

Redação Publicado em 15/03/2023, às 16h42 - Atualizado às 17h15

Nesta quarta-feira, 15, o cartunista e criador dos quadrinhos "A Turma da Mônica", Mauricio de Sousa, oficializou sua candidatura à Academia Brasileira de Letras através de uma carta. Na ocasião, ele demonstrou interesse em ocupar a cadeira de número oito, anteriormente da escritora Cleonice Berardinelli, que faleceu aos 106 anos em fevereiro de 2023

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o cartunista afirmou que seu objetivo com a candidatura, que ocorre no mesmo ano de celebração dos 60 anos de sua personagem mais famosa, é se aproximar dos leitores clássicos por meio dos formatos de gibis, além de contribuir com a missão da Academia de formar novos leitores.

Penso que nossa função, como autores, é criar novos leitores. A ABL é o centro de valorização, não apenas do autor brasileiro, mas do leitor. Sem leitor não há a mágica da literatura. E para conquistar o leitor, a melhor época é a infância. E este o será para sempre. 'A Turma da Mônica' hoje está em todas as plataformas de comunicação, para não deixar escapar a conexão que o futuro cobrará de todos", afirmou. 

Carta 

Em outro trecho da carta, Mauricio de Sousa reitera sobre a importância de seus personagens para o desenvolvimento educacional e social de crianças e jovens:

"Nossos personagens, por esta razão, são emprestados às campanhas importantíssimas no Brasil e no mundo. Projeto com a ONU mulheres e o UNICEF. Em parceria com a UNESCO, ressaltando o direito humano à alfabetização. No projeto Donas da Rua, foram homenageadas diversas escritoras brasileiras, como Clarice Lispector, Maria Firmina dos Reis e Lygia Fagundes Telles. Personagens criados para melhor informar o que é a empatia e a inclusão, como Luca (um garoto que usa cadeira de rodas) e Dorinha (menina cega inspirada em Dorina Nowill), aproveitando a turminha como fonte de credibilidade para gerar a solidariedade e disseminar ensinamentos sobre os muitos amiguinhos com alguma deficiência. Crianças e jovens precisam não apenas serem informados como formados pela magia da literatura e seus incríveis personagens", finaliza. 

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