Em seu Twitter, Luís Roberto Barroso ressaltou o progresso brasileiro em decorrência da democracia
Redação Publicado em 31/03/2021, às 11h53
Nesta quarta-feira, 31, o ministro do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, usou seu Twitter para proferir críticas à ditadura e ao golpe de 1964. As informações são do portal de notícias UOL.
Isso porque hoje é relembrado os 57 anos do dia em que o então presidente João Goulart foi deposto pelo Exército e a ditadura militar foi instalada no país. Para lembrar a data, em sua rede social, Barroso realizou uma série de publicações como uma espécie de “recado para as novas gerações”, falando sobre o problemático período em que o Brasil viveu uma ditadura militar.
“Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade” escreveu o ministro.
As regras eleitorais eram manipuladas. Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade. Apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) March 31, 2021
Luís ainda ressaltou os avanços sociais que aconteceram no país após o fim da ditadura. “O período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina”, afirmou.
Além disso, o ministro criticou àqueles que negam a existência do período ditatorial no Brasil, mas não citou nomes. “Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado”, escreveu.
PARA AS NOVAS GERAÇÕES:
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) March 31, 2021
Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias.
Após citar exemplos de censura, Barroso reiterou que "tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias".
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