Testemunhas observaram universidades obrigando mulheres a entrarem em portão alternativo
Wallacy Ferrari Publicado em 02/02/2022, às 13h41
Pela primeira vez desde que o Talibã tomou o poder do Afeganistão, as universidades públicas do país reabriram suas portas na manhã desta quarta-feira, 2, com protocolos que contradizem os valores extremistas; tanto os matriculados do sexo feminino quando masculino circularam pelo campus e interagiram entre si, mesmo sem o reinício das aulas.
O governo talibã ainda não oficializou quais serão os planos para dar prosseguimento a educação para as estudantes universitárias sem ferir seus princípios éticos, mas fontes que administram da educação estatal anteciparam, em entrevista à agência Reuters, que as mulheres devem frequentar aulas fisicamente separadas de alunos do sexo masculino.
Algumas testemunhas acrescentaram ao veículo que, na cidade de Jalalabad, no leste do país, já observaram um protocolo de distanciamento, com estudantes do sexo feminino sendo orientadas a entrar em uma porta separada dos rapazes para frequentarem a Universidade de Nangarhar.
Apesar de marcarem o governo anterior, de 1996 a 2001, com medidas que impediam a educação feminina, o grupo islâmico afirmou, na época da tomada mais recente, que trabalhará de acordo com os preceitos fundamentalistas para não descartar os avanços sociais obtidos durante o período que estiveram fora do governo.
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