Grupo que defende os direitos LGBTQIA+ tem feito apelo a outros países para que pressionem as autoridades iranianas a libertarem a dupla
Redação Publicado em 06/09/2022, às 10h35
Um tribunal da cidade iraniana de Urmía condenou recentemente duas mulheres lésbicas à morte por "promoverem a homossexualidade" (termo incorreto nos dias atuais), conforme informou o grupo ativista dos direitos LGBTQIA+ 6Rang, na última segunda-feira, 5.
De acordo com a coordenadora da organização, Shadi Amin, esta é a primeira vez na história do Irã em que mulheres são condenadas à pena capital por causa de sua orientação sexual. O grupo pediu à Alemanha e a outros países que pressionem as autoridades iranianas a libertarem as ativistas.
Segundo informações da Folha, Zahra Sedighi Hamedani, de 31 anos, e Elham Chubdar, de 24, ainda foram acusadas de promover o Cristianismo e de contratar um veículo da mídia para fazer oposição ao governo.
Conforme a fonte, autoridades de Teerã confirmaram que a dupla foi condenada por "espalhar a corrupção na Terra", a acusação mais grave do código penal do Irã, que costuma ser feita a réus que contrariam a lei islâmica, a Sharia. O governo, no entanto negou que o motivo das condenações tenha sido o divulgado pelo grupo ativista.
"Ao contrário de notícias publicadas online, as condenadas enganaram e traficaram jovens mulheres e meninas para fora do país, prometendo-lhes oportunidades educacionais e de trabalho, levando ao suicídio de várias vítimas", diz nota divulgada pela agência de notícias estatal IRNA.
Estudante de SP registra foto de galáxia a 14 milhões de anos-luz da Terra
Fotos inéditas da família real britânica serão exibidas no Palácio de Buckingham
Fotógrafo flagra maior tatu do mundo na Serra da Canastra, em Minas Gerais
Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história
Quartel da Guerra Revolucionária queimado por britânicos é encontrado nos EUA
Nasa: Quinta lua de Júpiter é capturada na Grande Mancha Vermelha pela primeira vez