Em bate-papo no Rio de Janeiro, o artista falou sobre a importância da erva para a consagração do movimento que começou no Brasil no final da década de 1950
Fabio Previdelli Publicado em 29/08/2019, às 15h00
Uma nova maneira de tocar samba com grande influência do jazz. Foi assim que a Bossa Nova surgiu no Brasil no fim da década de 1950. Letras com traços de malícia, ironia e inconformismo marcaram o movimento que consagrou grandes nomes como João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Morais. Mas para Gilberto Gil, outro fator foi fundamental para o sucesso do gênero: a maconha.
Durante bate-papo do projeto Cria, no Rio de Janeiro, Gil falou sobre a importância da erva. “A maconha tem uma coisa, ela clica uma coisa na interioridade, na consciência verbal que, ao menos pra mim, tinha isso de ensejar passeios mais tranquilos pelo campo da música, da melodia, do ritmo”.
O cantor diz que “aquela suavidade no João Gilberto, aquela intensidade moderada do Bob Marley; em tudo isso, sem dúvida nenhuma, a maconha teve papel enorme. Não existiria a Bossa Nova sem a maconha”.
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