Retrato do ex-presidente norte-americano Warren G Harding - Wikimedia Commons
Estados Unidos

Neto de ex-presidente dos Estados Unidos pede pela exumação do avô

Herdeiro de Warren G Harding, James Blaesing exigiu que os restos do ex-político fossem desenterrados para um teste de DNA

Pamela Malva Publicado em 14/09/2020, às 10h00

Como neto do ex-presidente Warren G Harding, o norte-americano James Blaesing criou polêmica nos Estados Unidos ao pedir pela exumação dos restos de seu avô. Descendente do homem, ele quer provar por DNA que os dois realmente são parentes.

Ainda que a ligação já tenha sido confirmada e aceita em 2015, James acredita que a história de sua mãe e de sua avó não foram retratadas de forma legítima. Assim, com o teste de DNA, ele espera definir sua ancestralidade com “certeza científica”.

Filho de Elizabeth Ann Blaesing, o jovem é neto de Nan Britton, a mulher com quem Warren G Harding teve um caso enquanto ainda ocupava a presidência, segundo a BBC. Do relacionamento, que durou entre 1921 e 1923, o republicano teve apenas uma filha.

Todo o caso foi revelado pela própria Nan, através do livro ‘A filha do presidente’, mas a relação entre o político e James Blaesing foi comprovada apenas em 2015 — com um teste de DNA feito entre o neto do republicano e outros descendentes do político.

O ex-presidente Warren G Harding e Nan Britton, os avós de James Blaesing / Crédito: Wikimedia Commons

 

Para James, contudo, o caso teve pouca repercussão na época e é um absurdo que as histórias de suas parentes não sejam contadas no museu dedicado à Warren G Harding, que fica na cidade de Ohio. Ele espera, então, que o teste de DNA mude tudo isso.

Feito em maio deste ano, o pedido de exumação do corpo do ex-presidente, contudo, foi contestado pela família o político. "Infelizmente, o amplo reconhecimento público e a aceitação pelos descendentes, historiadores e biógrafos de que Blaesing é neto do presidente Harding não é suficiente para ele", afirmaram em um processo judicial.

Em entrevista à Associated Press, a Ohio History Connection, que administra o memorial de Harding, afirmou que não irá se posicionar sobre o caso. Ainda assim, a organização disse ter aceitado o vínculo genético "como um fato" já em 2015 e que, desde então, planejava incluir uma sessão sobre a família de James no museu.

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