Autoridades agora investigam as causas do assassinato, para entender se foi motivado pela profissão do homem
Redação Publicado em 10/09/2020, às 17h02
Julio Valdivia, jornalista mexicano do jornal El Mundo de Veracruz, do México, foi encontrado decapitado na quarta-feira, 8. Encontrado perto de uma linha ferroviária, suspeitas iniciais apontavam um acidente envolvendo um trem. Todavia, a teoria foi descartada: foram revelados indícios de tortura.
A presidente da comissão para a Atenção e Proteção dos Jornalistas de Veracruz, Ana Laura Pérez, afirmou que o jornalista atuava em uma área violenta, “onde há grupos de delinquência”, segundo ela. A suspeita de Pérez é que Valdivia tenha relatado algo que não era de agrado desses grupos, que o silenciaram.
Na terça-feira, 7, o mexicano fez a cobertura de um confronto entre policiais e criminosos. Em 2020, já é o quinto caso envolvendo a morte de um jornalista. O dado é da organização Repórteres sem Fronteiras, que exigem que seja investigada a motivação do assassinato, para saber se foi em decorrência de sua profissão.
De acordo com o portal G1, o México possui um histórico negativo em relação a segurança dos profissionais de imprensa. Desde 2000, de acordo com a Comissão de Direitos Humanos, mais de 100 jornalistas foram executados no exercício de suas carreiras, sendo considerado um dos piores países no mundo nesse quesito. Quase 90% desses crimes permanecem impunes.
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