A OMS colabora com especialistas para encontrar um novo nome para a doença
Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 15/06/2022, às 19h38
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está colaborando com alguns especialistas para adotar um novo nome para a varíola dos macacos, a infecção viral que se espalhou por mais de 30 países, incluindo o Brasil, já atingindo um número de casos maior que 1.600.
Tal iniciativa acontece depois que mais de 30 cientistas escreveram sobre a "necessidade urgente de um (nome para a doença e para o vírus) que não seja discriminatório nem estigmatizante", na última semana. Para o grupo de pesquisadores, que sugeriu o nome hMPXV, há também várias referências incorretas e discriminatórias ao vírus como sendo africano.
Ainda não há data final para o novo nome ser divulgado e utilizado, mas os pesquisadores estão fazendo diversas buscas para que ele não tenha nenhuma referência histórica e que, também, não prejudique os animais, com a associação ao nome.
A doença já matou 72 pessoas em países onde ela é considerada endêmica, ou seja, onde é presente em uma região de forma permanente, com vítimas constantes durante vários anos, assim como em áreas de floresta tropical na África Ocidental e Central.
Mais de 1,2 mil casos foram relatados somente neste ano e 57 mortes registradas (até 1º de maio de 2022), segundo a OMS, na República Democrática do Congo. Até agora não há casos de mortes nos 32 países afetados recentemente pela doença, como o Brasil e o Reino Unido, com 2 e 470 casos, respectivamente.
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