Regime foi criticado recentemente pela ONU por seu tratamento retrógrado das mulheres
Redação Publicado em 13/09/2022, às 14h05
Em resposta à acusação feita pela ONU na última segunda-feira, 13, de que houve um "grande retrocesso nos direitos das mulheres e meninas" desde a subida do Talibã ao governo do Afeganistão, representantes do regime vieram a público.
Segundo Sharafuddin Sharaf, que é chefe do ministério afegão do Trabalho e Assuntos Sociais, "nem uma única funcionária" do Estado foi demitida após a chegada do grupo radical islâmico ao poder.
A diferença seria que muitas delas passaram a trabalhar de casa, comparecendo ao escritório apenas uma vez por semana para "assinar sua presença".
"Mulheres e homens trabalharem juntos em um escritório não é possível em nosso sistema islâmico", afirmou ele em uma entrevista à AFP.
Além disso, Sharaf relatou que, em atividades nas quais as funcionárias mulheres "não são necessárias", são os homens que recebem a "responsabilidade de fazer seu trabalho".
"Onde são necessárias, as mulheres trabalham", enfatizou o membro do Talibã, embora não tenha especificado quantas afegãs de fato continuam atuando nos diferentes ministérios do governo, que é guiado pelo fundamentalismo islâmico, e já recebeu inúmeras críticas em relação à maneira como trata mulheres.
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