Após dias de debates e diversas delegações, a Assembleia Geral da organização emitiu sua deploração à invasão russa
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 02/03/2022, às 20h00
Esta quarta-feira, 2, marcou um dia muito importante em relação à invasão russa na Ucrânia. Após quase três dias inteiros de discussões e debates entre mais de cem países na sede da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, uma resolução ‘deplorando’ a ação militar russa foi aprovada, com somente 5 países contrários.
O texto, divulgado pela Organização das Nações Unidas, não condena as movimentações de Vladimir Putin, como era previamente o plano, mas "deplora nos mais fortes termos a agressão da Rússia contra a Ucrânia". A declaração é fundamental politicamente, pois serve como uma prova da opinião geral da comunidade internacional.
De acordo com a cobertura do portal de notícias G1, a maioria dos países acusou a nação russa de descumprir o artigo 2 da Carta das Nações Unidas, que condena ameaças e a força na solução de conflitos. No entanto, ainda assim, o diplomata da Rússia Vassily Nebenzia tentou defender a invasão.
Não foi a Rússia que iniciou esta guerra. Essas operações militares foram iniciadas pela Ucrânia contra os habitantes de Donbass [a região separatista no leste do país] e contra todos aqueles que não concordavam com ela", explicou ele, durante a assembleia.
Contrários aos 141 países a favor desta resolução, as cinco nações contra foram Rússia, Belarus, Síria, Coreia do Norte e Eritreia, enquanto a China, que tem se colocado como aliada de Putin, ficou entre os 35 que se abstiveram. Além dos chineses, algumas nações usaram as abstenções para criticar as invasões passadas dos Estados Unidos.
No entanto, a delegação do Brasil foi clara em seu apoio à resolução, desde que a mesma não convidasse a intensificação das sanções econômicas e o envio de armas, pois, isto, na opinião dos representantes, somente traria maior conflito.
A resolução é um apelo à paz da comunidade internacional. Mas a paz exige mais do que o silêncio das armas e a retirada das tropas. O caminho para a paz requer um trabalho abrangente sobre as preocupações de segurança das partes", apontou a delegação.
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