Segundo juiz, anulação ocorreu pois “seus direitos foram desrespeitados, basicamente o direito à defesa, pois o ex-presidente não foi devidamente convocado"
Isabela Barreiros Publicado em 26/10/2020, às 15h42
Em novembro do ano passado, o cenário político da Bolívia transformou-se em um verdadeiro caos, resultando na fuga do ex-presidente do país, Evo Morales, para o México, após ele afirmar que estava sofrendo ameaças.
Recentemente, o partido de Morales voltou à disputa eleitoral e venceu nas urnas com Luis Arce. Agora, a justiça boliviana anulou uma ordem de detenção estabelecida pelo governo anterior por suposto crime de terrorismo cometido pelo ex-líder.
A anulação ocorreu apenas uma semana depois de Arce vencer nas eleições oficiais do país, sendo ele afilhado político de Evo. O juiz Jorge Quino, presidente do Tribunal Departamental de Justiça de La Paz, divulgou a decisão nesta segunda-feira, 26, e as informações são do UOL.
Exilado na Argentina, Morales teve a ordem suspensa pois "seus direitos foram desrespeitados, basicamente o direito à defesa, pois o ex-presidente não foi devidamente convocado”, conforme dito por Quino.
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