Papa Francisco explicou, durante evento na Sala Paulo VI, em Roma, que as crises devem ser vistas como uma oportunidade
Pamela Malva Publicado em 08/11/2021, às 13h00
No último sábado, 6, Papa Francisco falou sobre crises, especialmente as conjugais, diante de membros da Associação Retrouvaille. O grupo é composto por casais que já passaram por grandes problemas de relacionamento e, agora, estão dispostos a reconstruir a relação — mesmo durante uma separação ou depois do divórcio.
"Me encontro em sua experiência, que nos convida a considerar a crise como uma oportunidade, neste caso uma oportunidade de dar um salto qualitativo na relação", narrou Francisco, em discurso baseado na Amoris Laetitia, exortação escrita pelo próprio pontífice e publicada em 8 de abril de 2016.
"As crises das pessoas produzem feridas, chagas no coração e na carne. 'Feridas' é uma palavra-chave para vocês, faz parte do vocabulário diário da Retrouvaille”, continuou o papa, fazendo referência à parte do texto que ele dedicou às famílias.
Faz parte da sua história: de fato, vocês são casais feridos que passaram pela crise e estão curados; e precisamente por isso são capazes de ajudar outros casais feridos”, continuou. “Vocês não abandonaram, vocês não foram embora. Vocês pegaram nas mãos a crise para buscar uma solução.”
Pensando nisso, ainda durante o encontro na Sala Paulo VI, em Roma, o pontífice afirmou que “há tanta necessidade de pessoas, de cônjuges que saibam testemunhar que a crise não é uma maldição, faz parte do caminho e constitui uma oportunidade".
Francisco, no entanto, deixou claro que dificilmente pode-se sair sozinho de uma crise. Por isso, inclusive, o líder da Igreja Católica reforça que “o que devemos temer é cair no conflito porque é difícil encontrar uma solução no conflito”. “Por outro lado, a crise te faz dançar um pouco, às vezes te faz ouvir coisas ruins, mas da crise se pode sair, desde que dela se saia melhor", narrou o pontífice.
Afirmando que a "crise faz parte da história da salvação”, o papa ainda pontuou que "a vida humana não é uma vida de laboratório, nem uma vida asséptica, como que banhada em álcool. A vida humana é uma vida de crise com todos os problemas de cada dia".
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