Colônia de 'El Paraíso Verde' - Divulgação/YouTube/El Paraiso Verde
América do Sul

Paraíso Verde: Conheça o reduto antivax europeu no Paraguai

No ‘Éden’ negacionista abriga ‘seguidores’ das mais diferentes teorias da conspiração

Fabio Previdelli Publicado em 10/03/2022, às 16h32

“Um futuro fora da Matrix”, foi com esse intuito que a colônia livre de ‘Paraíso Verde’ surgiu em 2016. Construído pelo casal austríaco Erwin e Sylvia Annau, a área de 16 quilômetros quadrados, situada no peio dos pampas paraguaios, se tornou um refúgio para os antivacinas europeus

Para se acomodar nas instalações estilo apart-hotel, porém, não é nada fácil, afinal, a entrada do local é protegida por guardas armados e sempre atentos, isso sem falar no pior desafio: o calor assombroso de 37ºC e a umidade de apenas 60%.

Erwin e Sylvia explicam que buscam, no ‘Paraíso Verde’, fugirem de "tendências socialistas em todo o mundo", como "a disseminação global de implementações degenerativas como 5G, chemtrails, a água fluoretada, vacinas obrigatórias e decretos sanitários".

Eles foram nosso catalisador para procurar novas possibilidades", explicam no site.

Entre os moradores do local, que possui uma população de cerca de 250 pessoas, conforme aponta matéria da AFP, está o casal alemão Herbert Heinz e Gerhild Wichmann, de 72 e 70 anos, respectivamente. Os dois chegaram ao refúgio em outubro de 2020, porque, segundo apontam, tentavam escapar “dos excessos de regulamentos, regras e impostos” europeus. 

Eles também não se vacinaram, já que acreditam que "as vacinas normais não alteram o DNA e as anticovid sim", diz Herbert. A esposa corrobora: "Esta nova vacinação não é normal. Acho que é um experimento humano com proteínas".

Na colônia também há espaço para casais jovens que buscam educar seus filhos como um sistema ‘alternativo’. “Sem lugar para nós”, disse outro morador do local, Uwe Crämer, “médico naturalista”, como ele mesmo se intitula, que trabalha com homeopatia e ozonoterapia, sobre a vida no Velho Continente. 

Saí da Europa porque não querem alternativas, só faculdade de medicina. Não há lugar para nós", declarou o alemão, que também crê que coronavírus "não é novo" e sim um vírus usado para "nos trancar, nos punir e nos impor máscaras".
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